Por Eduardo Alves Pacheco

Nas eleições de 2022 o então candidato Tarcísio de Freitas já colocava na sua proposta de governo a privatização da SABESP – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo. Após as eleições ele foi mais além, quer privatizar também o Metrô e a CPTM Em resumo: quer acabar com o serviço público de transporte sobre trilhos.
 
Seguindo a lógica do que o governo de Bolsonaro fez com a PETROBRÁS, isso significa repassar mais dinheiro para a iniciativa privada, transferindo lucros e doando mais subsídios para os donos do negócio – empresários.

Quem vai pagar por tudo isso é o próprio povo. Hoje sofremos com problemas de falta de água e saneamento nos territórios da periferia, assim como a falta de transporte. Pagamos caro por um serviço ruim, mas que vem dando grandes lucros aos seus acionistas e empresários.

No mundo, todos os países seguem reestatizando o sistema de transportes, principalmente as ferrovias e o sistema de distribuição de água e saneamento básico, para baixar as tarifas e melhorar o serviço. Aqui em São Paulo, o modelo de gestão segue na contra mão. No lugar de colocar São Paulo nos trilhos de desenvolvimento e da distribuição de renda, a proposta do carioca Tarcísio é tirar São Paulo dos trilhos.

É preciso que a sociedade defenda São Paulo e diga em alto e bom som: Tarcísio, São Paulo não está à venda!

Imagem: Google Images

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Escrito por Expresso Periférico

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