Como sempre dizia um camarada: a realidade material é muito mais dura que a sua filosofia…

Como sempre dizia um camarada: a realidade material é muito mais dura que a sua filosofia, ou seja, nos deparamos em uma situação onde a classe trabalhadora vende o almoço pra comprar a janta, mas não é isso que a torna mais consciente ou revolucionária, tudo indica que a miséria a tornou mais reacionária.

Fica difícil de entender por que diante de uma situação tão cruel não existem revoltas e tão pouco explosões localizadas (forte dominação da ideologia capitalista).

Várias tentativas foram feitas para mobilizar a classe trabalhadora, mas todas elas medianas, não o suficiente para enfrentar esse governo neonazista.

A tentativa do impeachment  do bolsonarismo fracassou, juntamente com o movimento de rua, então nos sobrou o parlamento burguês (eleições) e nas urnas afastar esse governo genocida.

É nesse estágio que devemos avaliar o que fazer para aumentar a consciência da classe trabalhadora. Que forma de propaganda devemos realizar com esse objetivo?

As eleições, queiramos nós ou não, nos conduz a abordar a política durante o nosso cotidiano. Portanto, temos aí um período  de quase 10 meses para dialogarmos e conseguirmos aumentar as bases e consciência da classe trabalhadora.

Na era Lula e Dilma a classe trabalhadora experimentou melhorias nas suas condições de vida, houve várias conquistas sociais, algumas perdas também, mas, na média, a vida da classe trabalhadora melhorou e muito. Porém, em seguida, no governo Temer e Bolsonaro, as condições de vida pioraram. Portanto, é nessa comparação com o passado que devemos aumentar a consciência da classe trabalhadora.

A eleição do ex-presidente Lula, nesse sentido, se faz necessária, já que é o que temos no momento da nossa realidade. Outro líder ou partido não há que esteja organizado para cumprir essa tarefa.

Alguns  de nós pode fazer a seguinte contestação: “essa aliança com a direita vai deixar tudo igual e nada vai resolver. Será que ficará pior?” A continuidade do governo Bolsonaro significa um suicídio para o campo progressista e da esquerda, significando o fortalecimento do campo neonazista e com essa gente não tem diálogo algum.

Independente das eleições, novas formas de organização da classe trabalhadora têm que ser encontradas, levando em consideração a redução do chão de fábrica e o aumento do chão de serviços. Fica a seguinte reflexão:

Mulheres e homens fazem a sua história, mas não a fazem segundo sua livre vontade, não a fazem sob circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado.

A história deve ser compreendida a partir das condições materiais que possibilitaram que cada  momento da história pudesse existir.

OU VIVER A PÁTRIA LIVRE

OU MORRER PELO BRASIL

SOCIALISMO JÁ

Imagem: Bruno O.

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