É incontestável que a Constituição Federal de 1988 trouxe grandes avanços para a população brasileira.

É incontestável que a Constituição Federal de 1988 trouxe grandes avanços para a População Brasileira no que tange à garantia de direitos individuais e coletivos, no campo social e, desde sua promulgação, vem avançando, aprimorando, ampliando esses direitos e leis, conforme as necessidades e comportamento social, embora haja tentativas de retrocesso de direitos e até mesmo retrocessos à própria carta magna através de alterações em seus artigos.

Entre os muitos desafios para que se possa ter uma sociedade mais justa e igualitária está o cumprimento na prática daquilo que está disposto em lei na Constituição Federal e quanto mais cedo e mais os cidadãos conhecerem a Constituição, maiores são as chances de tais objetivos serem alcançados.

Aí reside a importância do compartilhamento da Constituição nas escolas desde o ensino fundamental, a formação de professores e pais a respeito da Constituição sem que necessariamente se faça um curso superior de Direito em uma universidade, pois os direitos e deveres atingem quem os conhece ou não, porém, quem os conhece, tem mais chances de exercê-los com dignidade.

A Constituição Federal de 1988 nasce já com um vício de origem, a falta de trazer em si a obrigatoriedade e regimento de seu ensino a todos os cidadãos do país de forma impositiva.

Podemos, ao observar o comportamento de parte de nossa sociedade, entender ou mesmo julgar que há quem se interesse ou não pelo ensino da Constituição para que grande parcela da população viva submissa no submundo do desconhecimento e manipulação e por esse motivo não se ensina a tais cidadãos a Constituição Federal.

É certo que a Educação é o pilar fundamental para a mudança de uma sociedade, da realidade de um povo e o ensino da Constituição, com certeza, é ferramenta de grande importância e aliada da consciência cidadã.

Imagem: Divulgação ALEP/PR

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Escrito por Carlos Galdino

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