Saúde não é mercadoria!

A partir do final da década de 1970 até 1988, os movimentos populares estavam em ascensão. Foi a partir de 1985 com a derrubada da ditadura militar que os vários Movimentos Sociais começaram a exigir uma nova Constituição. A construção do SUS (SISTEMA ÚNICO DE SAúDE) ganhou força a partir da nova Constituição de 1988, onde se deu a criação do SUS. As lutas dos trabalhadores continuaram, até porque o SUS não veio pronto, é um sistema em construção. Dessa forma, em cada Vila, Bairro e Município o povo trabalhador exigia Postos de Saúde, Hospitais Públicos, remédio gratuito, etc.

A partir da década de 1970, também começaram a surgir empresas de comercialização de Planos de Saúde e Seguros de Saúde (bancos). Essas  empresas tem como objetivo ALTA TAXA DE LUCRO, ou seja, ganhar dinheiro em cima dos pacientes (lucrarem a custa dos doentes). Essas poucas empresas cresceram e se tornaram dominantes, a ponto de interferirem na Política de Saúde do Governo. Atualmente o Ministério da Saúde está nas mãos desses empresários e é claro que eles não querem a Melhoria do SUS, que tiraria deles os seus “Fregueses”. Os planos de saúde privado sobrevivem às custas das fragilidades do SUS.

O SUS ainda não é suficiente para atender toda a população brasileira.  Entretanto, precisamos ter claro que os capitalistas, mercadores da saúde, visam o lucro e o povo trabalhador quer uma saúde de boa qualidade totalmente gratuita, universal e acessível a todas e todos. Há uma contradição entre as necessidades dos trabalhadores e as empresas capitalistas que lucram com a doença. 

Devemos abraçar a causa do  SUS, participar dos Conselhos de Saúde nos Postos e nos Hospitais. Devemos sempre defender que o governo destine  ao SUS mais verbas para que a sua qualidade melhore cada vez mais.

Neste ano de 2020, com a pandemia de COVID, o SUS foi fundamental no atendimento à população, apesar de todas as dificuldades, falta de insumos, remédios e profissionais da saúde, impedindo que mais pessoas fossem contaminadas e morressem.

Fazer nossa unificação de luta com os funcionários e médicos dessas unidades para que se faça cumprir o artigo 196 da Constituição de 1988: A SAÚDE É UM DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTAD0, GARANTIDO MEDIANTE POLÍTICAS SOCIAIS E ECONÔMICAS.

Guerra aos capitalistas, mercadores  da Saúde.

SAÚDE NÃO É MERCADORIA.

DEFENDEMOS QUE O SUS MELHORE CADA VEZ MAIS NOS SEUS ATENDIMENTOS.

Ilustração: Ana Cattini (https://www.instagram.com/_cattini/)

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Escrito por Expresso Periférico

One thought on “Editorial #2: Sistema Único de Saúde”
  1. A luta por saúde em nossa região teve grande impulso quando, na paróquia Santa Rita de Cassia – Vila Joaniza, o padre Maurílio abriu as portas da igreja para organizar o movimento de saúde e lutar o mais Unidades Básicas na região.

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