Os profissionais da educação do município de São Paulo decidiram entrar em GREVE EM DEFESA DA VIDA DE TODA A COMUNIDADE ESCOLAR a partir do dia 10/02/2021. A decisão foi tomada após cinco entidades sindicais que representam o magistério municipal (Sinpeem, Aprofem, Sedin, Sinesp, Sindsep) realizarem reuniões com a SME solicitando o adiamento do retorno das aulas presenciais nas escolas do município de São Paulo, previsto para o dia 15/02/2021. Como a reivindicação pela manutenção do trabalho remoto de todos os profissionais da educação até que as condições de segurança sanitária para o retorno presencial contra a Covid-19 não foi atendida pelo governo, a greve foi declarada.
Reuniões têm acontecido nas Unidades Educacionais para debater as condições de cada escola e as dificuldades em atender ao Protocolo SME de Volta às Aulas 2021. Questões relacionadas à estrutura das escolas municipais, que vão desde a falta de pessoal para realizar a limpeza e sanitização dos espaços escolares, visto que as equipes de limpeza foram reduzidas de forma drástica nas escolas municipais, falta de ATEs (inspetores de alunos) e de professores para substituir os professores afastados ou que permanecerão em trabalho remoto por implicações do Protocolo de Segurança Sanitária, até a necessidade de adequação dos espaços escolares com reformas estruturais para garantir a ventilação dos espaços e o distanciamento das pessoas.
É necessário que todos os profissionais de educação e os alunos permaneçam em atividades remotas até que o retorno presencial seja possível de forma segura para todos. Para isso, é necessária a aquisição de tablets e chips com internet gratuita para todos os alunos, de modo a minimizar os impactos do ensino remoto nesse momento tão grave, em que a pandemia da Covid-19 tem uma segunda onda ainda mais forte do que a primeira, com o número de contaminações e mortes em alta, com uma variante do vírus mais transmissível circulando e vacinação ainda não massificada para todos.
É com a intenção de proteger toda a comunidade escolar que a GREVE acaba sendo uma medida de segurança e proteção às vidas. Em escolas estaduais e particulares que retornaram ao ensino presencial, já ocorreram surtos de contaminação com casos graves e até óbitos. Urge proteger as crianças, as famílias e os profissionais da educação.
Retorno seguro e vacinação para todos!
Profissionais de educação em luta para evitar o luto!
Perfeito. Nossa luta é em prol da manutenção de vidas. A grande mídia, apesar de se colocar contra aglomerações e divulgar números de mortes cada vez maiores, se mostram a favor da volta às aulas. No entanto, percebemos, nas escolas abertas, particulares e públicas, um contágio crescente.
Perfeito, pois estes foram os pontos discutidos em nosso grupo da escola, que está em GREVE e estamos lutando pela VIDA.
Uma Greve nesse momento pela vida. Nossa comunidade nós conhece e sabe o quanto queríamos voltar a nossa rotina dentro da escola. É GRAVE É GREVE. Abraço
Tudo o que desejamos é um retorno seguro a nós e as famílias de nossas crianças sem passar na frente da vacinação de ninguém pois essa é direito de todos.
Bravos professores! Concordo plenamente que não há condições favoráveis de retorno às aulas.
Não há segurança pra toda comunidade envolvida e colocará um contingente grande de pessoas em circulação num momento de expansão da pandemia e número de mortes elevado.
Ótimo texto Betinho!
Realmente não tem condições de aulas presenciais. Todo apoio aos colegas!
Greve pela vida
Vacina para todos
Vamos ao confronto com essa burguesia que só se importa com o lucro.Avançar é preciso,unificar tambem é preciso,alunos e alunas,pais e mães, professores e professoras todos juntos nesse embate,até a vitória.
Muito bem explicitado. Infelizmente, nas nossas escolas, já não tinham estrutura em tempos normais, e agora na pandemia é que não vai ter mesmo! INFELIZMENTE, coloque infelizmente ….