Padre Lancelotti arranca pedras que impediam a entrada de moradores de rua, embaixo de Viaduto da Zona Leste de São Paulo.

No início de fevereiro, o ato do padre Júlio Lancelotti, coordenador da Pastoral do Povo de Rua, que quebrou a marretadas alguns  dos blocos de paralelepípedo colocados por funcionários da Prefeitura, debaixo de viaduto da Zona Leste, mostrou a indignação diante da tal injustiça. O ato de Padre Júlio foi para garantir  que moradoras e  moradores de rua pudessem voltar ao local, único lugar onde têm algum abrigo. 

Diante da atitude desumana  do prefeito da cidade, Júlio Lancelotti, o padre que está sempre ao lado dos mais excluídos, não teve dúvidas: avançou a marretadas contra as pedras colocadas pelos funcionários da Prefeitura embaixo de um viaduto, onde moradores de rua guardavam suas coisas e dormiam.

As pedras, por incrível que pareça, era para impedir que as moradoras e moradores de  rua pudessem colocar suas poucas coisas e ajeitar um colchão ou papelão para dormir.

Covas e Dória, com as mesmas políticas de exclusão e perseguição aos mais necessitados, perderam totalmente a humanidade. Cada vez mais pessoas e famílias estão perdendo suas moradias, por conta do desemprego. Cada dia aparece uma nova política genocida, principalmente contra os mais pobres. Pesquisas mostram que existem 25 mil pessoas vivendo nas ruas. Dessas,  mil são crianças..

A obrigação de Covas e Dória, principalmente  na periferia, durante a pandemia,  é proporcionar condições de abrigo, alimentação, renda e saúde para todas e todos que vivem nesta cidade, a mais rica do Brasil!

CHEGA DE POLÍTICA DE MORTE!

Imagem: @pejulio (Fotos Públicas)

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Escrito por Marilene Camargo

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