O capital não cria a ciência e sim a explora apropriando-se dela no processo produtivo. (Karl Marx – Capital e Tecnologia: Manuscritos de 1861-1863)

Introdução

Uma leitura de conjuntura sempre nos auxilia a compreensão dos acontecimentos de uma determinada época e a condução política proposta e implementada pelos detentores do poder, seja promovendo o desenvolvimento tecnológico e social – o que é raro – seja excluindo e concentrando renda. A leitura de conjuntura realizada na obra de Herbert Marcuse1, em particular a registrada no livro O Homem Unidimensional2, não foge a esta regra e é atualizadíssima. Desde a publicação da primeira edição desta obra (1964) já se passaram quase 60 anos. A Guerra Fria, que dominou o século XX, hoje é “apenas” história que permeia os livros didáticos e fomenta análises dos pesquisadores, apesar de espasmos conflituosos fomentados pela disputa entre o gigante capitalista – os Estado Unidos – e o socialismo sui generis3 – da China. Porém, uma nova guerra ideológica está sempre em gestação, seja sobre o espectro de uma “Guerra Santa” – entre fundamentalistas cristãos e islâmicos, ou a antropofágica guerra pelo mercado. Há, ainda, a disputa entre os países capitalista Ucrânia – de Zelensky4 – e Rússia – de Putin,5 da qual, é a classe trabalhadora quem sai penalizada. 

A selvageria do modo de produção capitalista, que há quase 8 séculos destrói, mata, extermina, hegemoniza culturas, isola, polui, exclui, desumaniza parece não ter fim. A fome e a miséria na periferia do capital não agradam aos gostos e está fora dos telejornais que invadem os lares no horário do jantar. A baixaria dos reality shows é mais atraente, principalmente se envolver traição. Dom Casmurro está mais atual do que nunca.6

Nos anos 1960, quando a televisão ainda perdia espaço para o teatro e o cinema e as relações humanas eram mais valorizadas, já tínhamos a tecnologia presente no nosso cotidiano, primeiro como mais um móvel e depois como o item principal de decoração. Os soviéticos já haviam circundado o planeta pelo espaço – primeiro com a cadela Laika, no projeto Sputnik 2, em 03/11/1957 e, posteriormente com Yuri Gagarin, em 12/04/961, na nave Vostok 1. Os estadunidenses já haviam mostrado o seu poderio bélico, com as bombas atômicas de Hiroshima e Nagazaki e investiam no projeto Apolo, o qual levaria o Homem à Lua. Nos dias atuais a elite está mais preocupada em viagens ao espaço sideral7 ou ao fundo do oceano.8

Como aponta Marcuse (2013, pag. 116) devido ao poder e eficiência opressivos e anônimos da sociedade tecnológica leva a uma tolerância do pensamento positivo, apesar de ser uma tolerância forçada. Os três exemplos “banais” dessa harmonização, apresentados por Marcuse, demonstram bem:

  1. Viajo em um automóvel novo. Experimento sua beleza, seu brilho, sua potência, sua conveniência – mas então me torno consciente de que num tempo relativamente curto ele se deteriorará e necessitará de reparos; que sua beleza e superfície são baratas, sua potência é desnecessária, seu tamanho absurdo; e que eu não encontrarei uma vaga para estacioná-lo. Chego a pensar no meu carro como um produto de uma das Três Grandes corporações de automóveis. Isso determina a aparência de meu carro e produz sua beleza tanto quanto seu preço baixo, sua potência tanto quanto sua fragilidade, seu funcionamento tanto quanto sua obsolescência. De certo modo, sinto-me enganado. Acredito que o carro não é o que poderia ser, que melhores carros poderiam ser feitos por menos dinheiro. Mas as outras pessoas também precisam viver. Salários e impostos são muitos altos; recontratações são necessárias; estamos muito melhor do que antes. A tensão entre aparência e realidade dissipa e ambas convergem num sentimento mais agradável.
  2. Passeio pelo campo. Tudo como devia ser; o que há de melhor na natureza. Pássaros, sol, grama macia, a vista das montanhas por entre as árvores, ninguém por perto, nenhum rádio, nem cheiro de gasolina. Então, depois de uma curva, o caminho termina numa autoestrada. Estou de volta entre letreiros, postos de gasolina, motéis e pousadas. Estava no Parque Nacional e agora sei que isso não era a realidade. Era uma “reserva”, algo que está sendo preservado como uma espécie em extinção. Se não fosse pelo governo, as placas, os carrinhos de cachorro-quente e motéis teriam há muito tempo invadido aquele pedaço de Natureza. Sou grato ao governo; estamos muito melhor que antes…
  3. o metrô à tarde, durante a hora de pico. O que vejo das pessoas são caras e membros cansados, ódio e raiva. Sinto que alguém pode a qualquer momento sacar uma faca – sem mais. Eles leem, ou melhor, estão imersos em seus jornais ou revistas ou livros. E mesmo assim, um par de horas depois, as mesmas pessoas, desodorizadas, lavadas, vestidas ou não, podem ser felizes e ternas, sorrir de verdade e esquecer (ou se lembrar). Mas a maioria provavelmente estará terrivelmente acompanhada ou sozinha em casa.

O PAPEL DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA

O fetiche da mercadoria

Em outra obra, Eros e Civilização – Uma interpretação filosófica do pensamento de Freud, Marcuse (1999, pag. 18) via na ausência de condições que propiciam a tecnologia e a industrialização exploradoras e repressivas visando uma produtividade agressiva uma vantagem histórica. Os povos atrasados seriam forçados a renunciar ao uso agressivo e supérfluo da ciência e da tecnologia. A mercadoria ganha um contorno acima do que realmente possui. A posse de bens, sobretudo com grande valor agregado, fruto do acúmulo do conhecimento da humanidade. A singela vida, presente na simplicidade das relações sociais das sociedades nômades, que vagavam por todo o planeta em busca de comida, água e segurança ou a luta pela sobrevivência dos primeiros povos sedentários, a partir do momento em que dominaram as técnicas de agricultura e pecuária foi completamente substituída por uma complexa relação da sociedade contemporânea.

Isso termina no instante em que o homem se descobre como indivíduo e dá início a mecanização do planeta buscando com novos instrumentos dominá-lo. O mundo ganha outros ares. Novas necessidades são criadas e não é possivel atendê-las somente com os recursos do entorno. É preciso aumentar o quinhão de terra. Dominar um território maior passa a ser uma necessidade vital para a sobrevivência do grupo. Espaço territorial passa a representar “poder”, pois dominando áreas maiores, o homem tem acesso a um conjunto maior e mias diversificado de recursos naturais, ciclo que criará as desigualdades sociais presentes no planeta.

As já complexas atividade industriais, o comércio de ações nas bolsas de valores, a negociação de commodities e os avanços nos meios de transportes e de telecomunicações, são ainda mais imbricadas na atual fase da sociedade capitalista: a globalização. A complexidade das relações impôs a necessidade de uma dada organização social. O espaço incorporou todas essas alterações. Nele – o espaço – conseguimos perceber as relações entre o homem e a natureza e o homem com os outros homens. Como aponta Marx,

A grande produção (a cooperação em ampla escala e o emprego de máquinas) submete, ante tudo e em grande escala, as forças da natureza – o vento, a água, o vapor, a eletricidade – ao processo direto de produção, transformando-as em agentes do trabalho social. (Marx; Engels; 1861-1863, p. 161)

Tanto a ciência e quanto a tecnologia foram apropriadas pela burguesia e serviram de pano de fundo para a acumulação capitalista. A história atual apresenta um estágio em que toda a tecnologia disponível, os progressos científicos, a modernidade dos meios de transportes e os meios de telecomunicações – que possibilitam a quase instantânea circulação das informações – se incorporam em um espaço único. A possibilidade de circulação de mercadorias, pessoas, capital e informações, numa velocidade nunca antes vista, dá novo fôlego ao capitalismo. Assim, a globalização é o mecanismo atual para que os burgueses exaurem os recursos naturais nos países pobres e explore a mão de obra pagando miseros salários.

O espaço geográfico é reflexo das relações sociais. Estas relações não se dão de forma tranquila. Há muitos conflitos, muitas disputas. Nos diferentes momentos da história as classes sociais se digladiaram buscando estabelecer quem exercerá o domínio. De um lado temos a burguesia, exploradora. No poder há alguns séculos, os capitalistas buscam perpetuar sua ideologia. Esta classe social, antes revolucionária, hoje determina as regras do jogo de forma a manter o status quo e ampliar o seu domínio. Do outro lado temos o proletariado, explorado. A classe trabalhadora foi utilizada pela burguesia para chegar ao poder e hoje serve como mão de obra barata e se integra em um gigantesco exército de reserva.

Os equipamentos eletroeletrônicos que poderiam agregar acabam isolando os indivíduos. Completando o ciclo eficaz do mundo capitalista: alienação, individualismo e consumismo. As pessoas no “seu” mundo consomem tudo o que podem (e até o que não podem) sem questionamento, em um círculo vicioso onde uma parcela considerável da população está fora, mas deseja adentrar. Uma sociedade assim não se sustenta, nem física, pois os recursos naturais são finitos e nem socialmente, pois a falta do que consumir ou dos recursos para poder consumir geram violência. Esta violência vai se refletir em todas as camadas da sociedade, em todas as classes sociais.

A publicidade, espalhada pelos diferentes instrumentos midiáticos, estimula o consumo de produtos descartáveis e dispensáveis. A posse de equipamentos eletrônicos forma um ambiente pouco propício para o processo ensino-aprendizagem e corrobora para o desenvolvimento de doenças funcionais em grande parte do professorado, que se desdobra para realizar sua tarefa, mas se sente inoperante. É um modelo cruel que cria um ambiente inóspito. Parafraseando Karl Marx,9 não basta entender o mundo, é preciso transformá-lo.

A tecnologia sob controle do proletariado

Esta ambiguidade objetiva expressa numa convivência relativamente feliz entre o positivo e o negativo – o positivo que quero e o negativo que as relações sociais me obrigam a aceitar como parte de um pacote chamado “viver”. Os recursos da natureza percorrem o mundo atendendo o que o capital determina. O capital se utiliza de todos os meios e subterfúgios para se compor e recompor. O Homem não é mais senhor do tempo… e nem do espaço – ele é escravo do relógio e do lugar que ocupa. A natureza era una. Hoje, com a sociedade, continua a sê-lo, mas há repartições que o Homem impôs, ao utilizá-la. Ao mesmo momento em há uma luta por direitos fundamentais, há uma ofensiva da classe dominante, para que os direitos sejam voláteis.

Considerações finais

Marx em sua obra máxima intitulada “O Capital”, nota que a mercadoria (manufatura) quando finalizada, não mantinha o seu valor real de venda, que segundo ele era determinado pela quantidade de trabalho materializado no artigo, mas sim, que esta, por sua vez adquiria uma valoração de venda irreal e infundada, como se não fosse fruto do trabalho humano e nem pudesse ser mensurado, o que ele queria denunciar com isto é que a mercadoria parecia perder sua relação com o trabalho e ganhava vida própria.

A antiga oposição entre o Pacto de Varsóvia e a Organização Tratado do Atlântico Norte – OTAN – que apetecia Marcuse, não existe mais, mas a ampliação da OTAN é vista com ressalvas pela Rússia, que se apega neste argumento para justificar a Guerra contra a Ucrânia e ameaçar Suécia e Finlândia, esta última o país com maior fronteira territorial com a gigante euroasiática. A ameaça de uma catástrofe atômica que poderia exterminar a raça humana e, ao mesmo tempo, serviria para proteger as próprias forças que perpetuam este perigo, apontadas por Marcuse no início do primeiro capítulo de O Homem Unidimensional, que pareciam contos de ficção, voltam a ronda o mundo. Assim como a ascensão de agrupamentos fundamentalistas como o Estado Islâmico continuam a estimular. Mobilizações que ferem a democracia, retirando do poder governos de frente de esquerda e substituindo por políticos de direita, casos do Brasil e da Argentina. Emblemática também é a força que ataca governos como o venezuelano.

Recentemente o mundo viu a ascensão de políticos de extrema-direita ganhando espaço, como a chegada de Marina Le Pen10 ao segundo turno nas eleições francesas ou a vitória de Giorgia Meloni11 na Itália. Na América tivemos a eleição de Donald Trump (Nova Iorque, 14/06/1946) e Jair Messias Bolsonaro (Glicéria/SP, 21/03/1955), com campanhas recheadas de machismo, racismo, homofobia e xenofobia. O caos se instalou e provocou inúmeras mortes com a pandemia de COVID-19 e políticos negacionistas, presos a discursos comuns na Idade Média (a Idade das Trevas).

Nas últimas décadas do século XX houve um processo de industrialização na periferia do capital, claro que limitada a uma periferia privilegiada. O capital aproveitou as oportunidades oferecidas e se instalou nos países ditos emergentes para se aproximar da oferta de matéria prima, mão de obra barata e um mercado consumidor promissor. Isso contribuiu também para que eventuais lutas dos trabalhadores por melhores condições de vida eclodissem e outras Cubas se espalhassem pelo mundo assim como uma luta por direitos sociais, ao estilo Estado de bem-estar social – que acaba por reduzir o lucro capitalista. A periferia distante ainda não continua sendo fornecedora de matéria prima.

Marx já apontava que a tecnologia foi elemento primordial à produção de mais-valia e à reprodução das condições concretas do modelo de exploração do trabalho no sistema capitalista. Pois,

a maquinaria desde o início amplia o material humano de exploração, o campo propriamente de exploração do capital, assim como ao mesmo tempo o grau de exploração. (Marx, 1988, p. 21)

A dominação no capitalismo moderno é, antes de tudo, tecnológica. Os modos de dominação se externalizam através do uso de tecnologias que possibilitam a instauração de maneiras específicas de controle e vigilância apropriadas para a reprodução dos mecanismos sociais de dominação e subordinação. Nesse aspecto a tecnologia possui viés que informam suas determinações em cada momento do desenvolvimento sociocultural da sociedade. 

A derrocada do modelo de acumulação taylorista-fordista no final dos anos 1970, colocou em evidência novas tecnologias de base microeletrônica que reorganizaram o modelo de produção, substituída gradualmente pelo Toyotismo e a especialização, onde as relações capital-trabalho são reestruturadas. O trabalho morto substitui o trabalho vivo e o exército de reserva atinge cifras gigantescas e um processo de desindustrialização atinge os países do Sul-Pobre. Contudo, os ricos não querem apenas ter contas polpudas, mas é necessário ostentar seu riqueza, mesmo que seja se aventurando no fundo do mar, arriscando a sua medíocre vida. A televisão, com seus programas de fofocas ou reality shows fazem a elite acontecer traindo, humilhando, explorando, se negando enquanto aqueles que “venceram na vida”, inexistindo.

E o conhecimento acumulado da humanidade é desperdiçado. Como aponta Marx, a tecnologia não é prejudicial ao homem. As máquinas podem realizar os trabalhos e os seres humanos vivenciar o ócio criativo. Contemplar a natureza – ou o que resta dela – produzir cultura e se realizar enquanto ser vivo. Deixaríamos de ser escravos do tempo e reprodutores no modo de produção capitalista, fabricando bens de consumo para uma pequena parcela da sociedade enquanto a massa de trabalhadores se engalfinha pelas quirelas que insistem em cair das mesas. O roteiro do curta metragem A Ilha das Flores12 expressa a angústia dos “de baixo”: os porcos comem antes dos seres humanos porque ele tem dono.

1 Herbert Marcuse (Berlim, 1898 – Starnberg, 1979). Sociólogo e Filósofo alemão, naturalizado estadunidense. Pertenceu a Escola de Frankfurt. 

2 Primeira publicação em 1964.

3 Aqui emprego o termo sui generis devido ao modelo chinês, com nichos que seguem o modo de produção capitalista, mas com uma grande interferência do Estado na economia.

4 Volodymyr Olexandrovytch Zelensky (25/01/1975) é um político, ator, roteirista, comediante e produtor/diretor cinematográfico ucraniano. É o atual presidente da Ucrânia, cargo para o qual foi empossado em 20 de maio de 2019. Ele nasceu e cresceu em Kryvy Rih, uma região localizada no sudeste da Ucrânia.

5  Vladimir Vladimirovitch Putin (07/10/1952, em São Petersburgo) é um político russo, atual presidente da Rússia, além de haver servido como agente do KGB no departamento exterior e chefe dos serviços secretos soviético e russo, KGB e FSB, respectivamente. Está no poder (alternando como presidente e Primeiro-Ministro) desde 1999. 

6  Romance de Machado de Assis, publicado em 1899, sobre uma suposta traição da personagem Capitu ao narrador do texto, Bentinho.

7 SpaceX, de Elon Musk, decola para 1º voo orbital com civis no espaço – Empresa leva bilionário Jared Isaacman e mais três civis para viagem com duração de 3 dias. Vai ser a missão com humanos que chegará mais longe, depois do programa Apollo.

8  Submarino perdido ao tentar viajar até o Titanic: equipamento sumiu no oceano Atlântico em 18/06/2023 ao realizar expedição até o famoso navio.

9 In: Teses sobre Feuerbach; Marx, Karl & Engels, Friedrich. 1845.

10 Marion Anne Perrine Le Pen (Neuilly-sur-Siene, Alto, 05/08/1968), mais conhecida como Advogada e política francesa que concorreu à presidência francesa em 2012, 2017 e 2022. Membro do partido Rassemblement National, o qual presidiu entre 2011 e 2021.

11 Giorgia Meloni (Roma15/01/1977) – Jornalista e política italiana que atua como primeira-ministra da Itália desde 22 de outubro de 2022, a primeira mulher a ocupar esse cargo. Deputada na Câmara dos Deputados desde 2006, dirige o partido político Fratelli d’Italia (FdI) desde 2014 e é presidente do Partido Conservador e Reformista Europeu desde 2020.

12 Ilha das Flores – pseudodocumentário de curta-metragem brasileiro de 1989, dirigido por Jorge Furtado e produzido pela Casa de Cinema de Porto Alegre. O filme retrata de forma ácida e com uma linguagem quase científica como a economia gera relações desiguais entre os seres humanos. Embora tenha um leve cunho humorístico, a mensagem que o filme transmite ao espectador sobre como os seres humanos tratam uns aos outros é mostrada de forma séria.

Saiba Mais

MARCUSE, Herbert. O Homem Unidimensional – Estudos da Ideologia da Sociedade Industrial avançada, 1ª ed. São Paulo: Edirpo, 2015.

__________________. Eros e Civilização, uma interpretação filosófica do pensamento de Freud, 8ª ed. São Paulo: Editora Guanabara, 1999.

MARX, Karl. Capital y Tecnologia – Manuscritos Inéditos (1861-1863), publicado no México pela editora Terra Nova em 1980. (tradução de Elídio Marques de extrato (pp. 161-164) do original em castelhano).

_________. O Capital. Livro 1, Vol. 1/2. t. 1 e 2. São Paulo: Nova Cultural, 1988.

Imagem: Bruno O.

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