Terra, máquinas e meios de produção.

As máquinas não vieram para brigar com seus criadores, tampouco para serem inimigos, nem mesmo para substituí-los, condenando-os ao desemprego. Surgiram para aliviar o trabalho pesado, para colaborar na produção de bens para todos. As máquinas são uma fonte de riqueza e não de miséria, não são monstros a destruir. Elas são propriedades a serem resgatadas e devolvidas a seus verdadeiros donos. (De Alma Aberta – Vicente Garcia Ruiz)

A classe social que se apropria das máquinas (meios de produção) chama-se burguesia. Para se apropriar dos meios de produção, essa mesma burguesia  faz constantemente a acumulação primitiva de capital, transformando-a numa espécie de roda viva. Com tanto capital, a burguesia acumula terras, máquinas e empresas construídas com dinheiro do próprio trabalhador.

A Eletropaulo é um exemplo disso. Comprada essencialmente por capital italiano, dá origem a ENEL (Entidade Nacional de Eletricidade) que de ‘nacional’ não tem nada, trata-se de uma multinacional Italiana.

A ENEL dá lucro, e esse mesmo lucro acumulado serve para continuar comprando outros meios de produção (construídos pela classe trabalhadora), como é o caso das tentativas de comprarem a Sabesp, o Metrô e a CPTM.

Não é de agora que, utilizando o Estado Burguês, essa burguesia furta os meios de produção da classe trabalhadora.

No Brasil, há várias indústrias, terras e meios de distribuição, a exemplo da Distribuidora da Petrobrás que foi vendida em 2020 durante o governo Bolsonaro.

A burguesia é uma ave de rapina que utilizando o Estado e suas instituições consegue se apropriar daquilo que não é dela. O confronto com essa burguesia se faz necessário,  tendo como modelo a construção de uma sociedade Socialista que nos permita recuperar todo o patrimônio que a burguesia roubou da classe trabalhadora.

SOCIALISMO SIM, CAPITALISMO NÃO.

Imagem: Expresso Periférico

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