Poema por Elizandra Souza

Peço licença a quem te guarda e as suas proteções
Do ventre de Dona Lindu nasceu o mais nobre cidadão
Aquele que o povo consagrou
Mais do que um presidente um amigo lutador

Na década de 60, a escritora Carolina já alertou:
“O Brasil precisa ser dirigido
por uma pessoa que já passou fome.
A fome também é professora”

E isso aconteceu nos anos 2000,
quando o povo elegeu Lula para presidente do Brasil
No seu governo a fome foi extinta
Como também resolveu a seca no mais árido nordeste
De instalação de cisternas a transposição do rio

Nos ensinou que todas as águas são sagradas

Acreditamos que quem já se salvou da barriga vazia,
da mentira, da calúnia e foi preso injustamente
Enfrentou a dor de muitas perdas
Desde esposa, seu irmão e até seu neto pequenino

Esse poema é um escapulário em forma de oração
É abraço de Dona Zu, uma súplica e um pedido de absolvição
Seus discursos são práticos como arroz e feijão
Nosso desejo coletivo é ver todo filho de trabalhador
Com oportunidades: Faculdade, mestrado e doutorado
Esse país poucas vezes teve sorriso de verdade
Educação ainda vai tirar nosso país da insanidade
Universidade para todos é nosso lema de liberdade
Volta Lula para a nossa felicidade!

Este poema foi originalmente publicado no último livro de Elizandra Souza, disponível para aquisição neste link.

Fotografia: Ricardo Stuckert/Fotos Públicas

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Escrito por Expresso Periférico

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