Por Jorge Marques

Nesses últimos dias, tomou conta das redes e das conversas em geral o debate em torno de se devemos, ou não, continuar torcendo pela seleção no caso de Neymar voltar à equipe. Fico muito à vontade pra falar a respeito desse assunto, pois sempre afirmei que não torceria pela seleção com a presença de Neymar no time, sempre fui bem sincero quanto a isso. Porém, o tempo passou, a Copa começou, jovens talentos emergiram com novos ares, com novas narrativas, com novos e mais destemidos engajamentos sociais. Talentos que se consolidaram, assumindo protagonismo, dentro e fora de campo, com seus passos firmes na direção do coletivo e dos bons sentimentos humanos. Danilo, Vini, Casemiro, e, muito em particular, Richarlison, destaco como exemplos mais conhecidos. Então, decidi que, com ou sem Neymar, irei continuar torcendo pela seleção masculina brasileira de futebol. Resolvi que ninguém irá tirar de mim esse pequeno prazer, o prazer da catarse e da sinergia pelo futebol. Não será uma figura insignificante, em todos os aspectos, como o bolsonarista Neymar , que irá me impedir de ter esse prazer. Entendi que o futebol brasileiro é muito maior do que Neymar, Daniel Alves e Bolsonaro. O futebol brasileiro é muito maior do que a CBF e todas as excrescências que essa organização representa. Repito, independente da conquista do hexacampeonato, a seleção brasileira tem o meu apoio e minha entusiasmada torcida. E, sabem, é realmente muito bom poder soltar a voz, sem nenhum constrangimento, pra dizer tudo isso. Vai, Brasil!

Imagem: Bruno O.

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Escrito por Expresso Periférico

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