No Sindicato dos Químicos de São Paulo, movimentos populares mostram força com unidade estratégica

No último  domingo, 21/05, ocorreu o Vll Congresso da Central de Movimentos Populares com o tema “30 anos de Lutas e Resistência”. Lema: “Contra o Fascismo – Em Defesa da Democracia e dos Direitos”. O evento ocorreu no sindicato dos Químicos, com presença da Coordenação da Cecasul/Movimento de Moradia Missionária – Cidade Ademar.

Teve luta, mas com muita alegria e determinação. Presença dos companheiros Boulos, Graça, Sidnei, Osvaldir, Clair, Miriam, Bebeu, Gegê, entre inúmeros outros camaradas; guerreiras, guerreires e guerreiros da Central de Movimentos Populares. 

Boulos levantou temas importantes de conjuntura, destacando a necessidade de fortalecimento dos movimentos populares para dar sustentação – nas ruas – ao governo do presidente Lula, diante de um cenário político que mantém o fantasma do fascismo bolsonarista aceso e presente em nossas vidas. Em sua fala, Guilherme Boulos também destacou a luta das mulheres dentro de uma sociedade machista, patriarcal e marcada pelo avanço da misoginia com aumento dos casos de feminicídio.

O evento foi precioso e evidenciou a força e o poder do povo unido e organizado. Nunca uma máxima popular esteve tão presente e com tanta força dialética: “O povo unido jamais será vencido!”. Todas as lideranças populares que estiveram presentes no Sindicato dos Químicos de São Paulo demonstraram como se deve lutar. A grande presença dos mais variados movimentos num único espaço (moradia, ambulantes, moradores em situação de rua, saúde, entre outros) revelou capilaridade e um enorme potencial de penetração nas comunidades com a construção de uma narrativa de lutas que seja capaz de resgatar o sentimento de identidade e luta de classes; que seja capaz de levar à consciência política e percepção do papel vital que o povo tem a desempenhar na construção de um Brasil melhor, mais justo, inclusivo, humano e democrático. 

Foi num domingo de manhã, muitos não tiveram tempo de dormir direito e nem de se alimentar antes de partir pra luta. Mas o 21/5 mostrou que existe muita vida, muita energia ativa e pulsante nos movimentos populares. Saí do Sindicato dos Químicos com forças redobradas e disposição renovada pra luta.

Imagens: Jorge Marques

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Escrito por Expresso Periférico

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